Caminhões terão alta de 27,5% em 2018, diz Carcon Automotive
Caminhões terão alta de 27,5% em 2018, diz Carcon Automotive
Caminhões terão alta de 27,5% em 2018, diz Carcon Automotive
CARCON NEWS
08/09/2020 | 1ª quinzena de Setembro
Anfavea vê recuperação instável e prepara novas projeções.
Após quatro meses seguidos de crescimento do mercado brasileiro de veículos, que culminou em agosto com o melhor resultado mensal desde março quando a pandemia de coronavírus atingiu o Brasil, a associação dos fabricantes, a Anfavea, já admite que deverá melhorar sua projeção de vendas este ano, que em junho estimou em queda sobre 2019 de 40%, para apenas 1,67 milhão de unidade. Contudo, o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, avalia que a recuperação ainda é instável, por isso só no início outubro serão apresentadas as previsões revisadas para vendas domésticas, exportações e produção. Na apresentação de resultados da indústria divulgados pela Anfavea na sexta-feira, 4, Moraes classificou de “número muito bom dada a situação” os emplacamentos de 183,4 mil veículos em agosto, crescimento mais tímido de 5,1% sobre julho e queda ainda acentuada de 24,5% sobre o mesmo mês de 2019. No acumulado de oito meses de 2020, os 1,16 milhão de licenciamentos estão 35% abaixo de igual período do ano passado. “Foi o melhor mês desde março, mas o pior agosto desde 2006 e muito abaixo das 270 mil unidades que vendíamos por mês nesta época em 2019. Na soma de oito meses ficamos 628 mil unidades atrás do ano passado, atingimos só agora o total que já tinha sido vendido até maio”, ponderou Moraes. Ainda assim, os resultados são melhores do que os previstos pela Anfavea. - MAIS FATORES POSITIVOS AGORA - Moraes afirmou que quando a entidade fez as primeiras previsões, após o forte impacto da pandemia nos negócios, ainda não eram conhecidos os efeitos positivos de medidas que injetaram cerca de R$ 500 bilhões na economia e estão mitigando a crise, como o auxílio emergencial de R$ 600/mês que já garante renda mínima a mais de 60 milhões de pessoas que injetam R$ 250 bilhões na economia; ou as ferramentas de flexibilização de contratos de trabalho, com parte dos salários garantidos pelo governo, que retardaram demissões ao custo de R$ 50 bilhões e seguraram os níveis de desemprego; sem esquecer do pujante desempenho do agronegócio, que segue sustentando em alta vendas de caminhões, máquinas agrícolas e outros veículos; além da já prenunciada recuperação do setor de construção civil. “Existiam na época projeções de queda do PIB de até 10% este ano, agora se fala em torno de 5%, o que é muito, mas bem melhor”, pondera o dirigente. Por isso ele antecipa que as novas projeções de vendas da entidade deverão ser melhores. Mas alerta que ainda há diversos fatores negativos no horizonte, como a escalada do desemprego, que pode dobrar para 20 milhões após o fim das medidas de flexibilização; ou o impacto na economia com a redução do auxílio emergencial para R$ 300/mês; tudo isso empurrando para a estratosfera a dívida pública que pode gerar ainda muitas instabilidades; além do crédito que ainda segue caro.
(Fonte: www.automotivebusiness.com.br)
Argentina eleva projeções de produção e vendas após 4 meses de expansão.
Após quatro meses seguidos de recuperação de produção, exportação e vendas internas na Argentina, os fabricantes de veículos associados à Adefa aumentaram em 20 mil unidades (15 mil delas para exportação) o objetivo do ano, comprometendo-se em negociações com o governo, sindicatos e fornecedores a produzir no mínimo de 250 mil carros, comerciais leves e caminhões em 2020, assegurando assim previsões mínimas para a cadeia de suprimentos e montadoras. Ainda assim, o volume será 24,6% inferior ao realizado em 2019. “O setor trabalha para recuperar o nível de atividade pré-pandemia, em um esforço que requer previsibilidade para poder planejar. Por isso estabelecemos o diálogo com o Ministério do Desenvolvimento e os sindicatos, para traçar um caminho. Nesse sentido assumimos um compromisso para aumentar a produção e exportações, sem descuidar da provisão ao mercado interno. Assim estabelecemos as bases de nossa atividade industrial até o fim do ano”, afirmou Daniel Herrero, presidente da Adefa. Segundo divulgou a entidade na quinta-feira, 3, os fabricantes instalados no país produziram 25.835 unidades em 20 dias de trabalho durante agosto. O volume é 21,2% do que o registrado em julho, mas ainda 16,2% abaixo do mesmo mês de 2019. Nos oito meses do ano, foram produzidos na Argentina 213.643 unidades, uma acentuada retração de 37,5% na comparação com igual período um ano antes. As exportações somaram 13.606 unidades em agosto, em expressivo crescimento de 41,6% ante julho, mas ainda 27,8% abaixo do mesmo mês do ano passado. As vendas externas acumuladas de 146.455 veículos de janeiro a agosto representam forte queda de 47,8% em relação aos mesmos meses de 2019. Com as novas projeções, a Adefa estima que as exportações vão continuar em franca recuperação até o fim de 2020, e projeta que a balança comercial do setor vai fechar o ano com superávit de US$ 1,77 bilhão. No mercado interno, as vendas no atacado aos concessionários na Argentina em agosto totalizaram 28.346 unidades, volume que representa crescimento de 26,1% sobre julho, e queda de 25,4% em relação ao mesmo mês de 2019. No acumulado do ano as montadoras faturaram 173.979 veículos à rede de revendas no país, número 34,2% menor do que o verificado em igual intervalo um ano antes. Com base nas novas previsões e compromissos assumidos na semana passada, a Adefa estima que o mercado argentino vai encolher perto de um terço do que foi em 2019, em queda de 35%, para 290 mil veículos este ano. De agosto a dezembro a entidade informa que o governo se preparou para liberar a importação 96 mil unidades, principalmente do Brasil.
(Fonte: www.automotivebusiness.com.br)
Exportações têm queda discreta em agosto, números seguem ruins.
De acordo com os números divulgados pela Anfavea na sexta-feira, 4, as montadoras exportaram o total de 28.126 veículos em agosto, número ligeiramente inferior ao registrado em julho (29.126), o que representa redução de 3,4%, interrompendo assim a recuperação que vinha sendo observada mês a mês. Segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da entidade, esse desempenho se deveu, basicamente, aos veículos enviados para o exterior para cumprir os contratos que já haviam sido assinados e cujas entregas estavam atrasadas devido à interrupção das atividades provocada pela pandemia. Em relação a agosto de 2019, quando foram exportadas 36.717 unidades, a retração é bem maior, de 23,4%, e a situação fica ainda pior ao se analisar os dados do acumulado do ano. Em 2019, 300.859 veículos produzidos no Brasil foram vendidos a países estrangeiros entre janeiro e agosto, enquanto no mesmo período deste ano o total é de apenas 176.746 automóveis, representando queda de 41,3%. Em valores, a redução no acumulado foi de 36,4%, com vendas de US$ 6,8 bilhões em 2019 e de US$ 4,3 bilhões neste ano. Moraes voltou a explicar que os principais países compradores de automóveis brasileiros estão enfrentando dificuldades com a Covid-19 e isso afeta o ritmo das exportações para esses mercados. Mas esse não é o único problema.
(Fonte: www.automotivebusiness.com.br)
Agronegócio sustenta alta de 1,8% nas vendas de máquinas até agosto.
O agronegócio continua impulsionando os negócios do setor de máquinas agrícolas e de construção: dados da Anfavea divulgados na sexta-feira, 4, apontam que as vendas cresceram 1,8% no acumulado de janeiro a agosto sobre o resultado de iguais meses do ano passado, para pouco mais de 28,5 mil unidades. Em agosto, apesar da queda de 2,7% sobre julho, para 4,4 mil, o volume representou alta de 4,8% sobre o resultado de agosto de 2019. De acordo com o vice-presidente da Anfavea, Alexandre Bernardes, mesmo com a queda, este foi o melhor agosto em vendas para o setor desde 2018. O bom momento do novo ano safra 2020-2021, que começou em julho, sustenta o otimismo dos produtores e seus planos em investir em novo maquinário para o próximo período. “Os preços das commodities em ótimo patamar faz com que o agricultor esteja capitalizado. Além disso, máquinas de construção têm sido cada vez mais também utilizadas nao setor agro: em média, 25% da produção deste segmento tem sido dedicado ao agro”, comenta Bernardes. Por outro lado, as exportações seguem em baixa. Em oito meses, o volume de embarques chegou a 5,8 mil unidades, 34% a menos do que em igual período do ano passado. Segundo Bernardes, menores volumes foram registrados tanto para a América Latina quanto para Europa e Estados Unidos, incluindo máquinas de construção. Com isso, as exportações menores também reduziram o ritmo de produção das máquinas. De janeiro a agosto, as fábricas entregaram 28,6 mil equipamentos, entre agrícolas e de construção, volume 21,5% abaixo do verificado há um ano, quando a indústria produziu 36,5 mil. Em agosto, com as fábricas já habituadas à nova rotina de medidas sanitárias implantadas para evitar a contaminação de coronavírus, a produção recuou 15% com relação a julho, para 4,4 mil máquinas. Segundo o vice-presidente da Anfavea, embora algumas empresas já utilizem 100% de sua capacidade, outras trabalham com até 75% de redução do quadro. Além disso, algumas produtoras enfrentam problemas de abastecimento de fornecedores.
(Fonte: www.automotivebusiness.com.br)
Produção de caminhões cresce em agosto, mas mix de produtos preocupa.
A produção de caminhões está retomando seus volumes mês a mês: dados da indústria divulgados na sexta-feira, 4, pela Anfavea indicam que o total fabricado em agosto superou o de julho em 7,3%, ao atingir 7,3 mil unidades. O crescimento, tem sido impulsionado pelo mercado interno, principalmente por causa da alta demanda do agronegócio, responsável pela maior parte das compras de caminhões pesados e extrapesados. E é exatamente por causa desses pedidos que a indústria tem certa dificuldade de atender a todos. O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, argumenta que as medidas sanitárias adotadas pelas fábricas para manter uma distância segura e evitar aglomerações entre os funcionários mexeu no ritmo da produção, agora mais lento, fazendo cair a produtividade. Da mesma forma, o vice-presidente da entidade, Marco Antonio Saltini, reforça que há produtos que têm sido os mais procurados pelos clientes e que não estão em estoque. “Não há falta de produto em termo de volume, mas sim de mix. A indústria segue fazendo os ajustes mais em função da calibração desses estoques e planejando isso com a rede de concessionárias”, afirma o vice-presidente da Anfavea. Segundo o executivo, por causa da menor produtividade, a indústria de caminhões está atualmente com 60% de sua capacidade ociosa. “Já chegamos a ter quase 80% de ociosidade na época da crise anterior, que começou em 2014 e o setor não recuperou totalmente: quando estava em vias de recuperar, veio a pandemia”, lembra Saltini. A queda da produtividade também se deve aos ajustes de estoques por causa do mercado, que em tempos de pandemia segue com menor demanda. As vendas de agosto caíram 15% com relação a julho, para pouco mais de 8 mil caminhões emplacados. Segundo Saltini, volumes maiores vistos nos meses anteriores, como junho e julho, refletem o represamento dos emplacamentos, uma vez que em as vendas de maio só foram registradas depois devido ao fechamento de vários Detrans pelo País. “Este volume de 8 mil já está mais próximo da nova realidade do mercado. Para se ter ideia, a média diária de vendas de julho era de 450 unidades e hoje está em 400 emplacamentos por dia útil, então o mercado não deve ter mais esse impacto de represamento”, explicou. O presidente da Anfavea voltou a dizer que embora o terceiro trimestre esteja apresentando melhores resultados do que o segundo, como já era previsto, confirmou que em outubro a entidade apresentará sua nova projeção para 2020. “Vamos reavaliar com base nos impactos positivos, como o agronegócio, mas também considerando as incertezas e como elas podem impactar o setor: como o aumento do desemprego, a redução do valor do auxílio emergencial e as contas públicas. Com isso, esperamos ter o quão positivo será o último trimestre e quem sabe ter uma indicação de como pode ser a tendência para 2021”, concluiu o presidente da Anfavea.
(Fonte: www.automotivebusiness.com.br)